páginas brancas

Sunday, November 25, 2007


Amor... foguearam as searas do meu peito...
Alvoraçou se se um vento inflamado
E na escandecência de meu tormento
Ouviram se ... a atormentarem se... no meu jeito...
As flores pequenas que sonecavam... sossegadas...
Voaram as cerejas e as romãs...e as papoilas carmesins
Que enfeitavam os meus lábios...
Que pernoitavam na minha boca... aqui...
E que nos dias claros se recolhiam no teu jardim...

Amor... quiseram as tormentas
Te arrancarem para fora de mim...
Mas eu fechei os olhos para melhor te conferir

E analisei te...enleado em minhas raízes...
Que insolita tormenta foi esta amor
De te desejarem desgarrado em mim?
Não há vento qualquer neste mundo
Que fará amor... renunciarmo nos por aí...

Por vezes queimam se os trigais...
Mas acode nos logo um mantinho de chuva
Que breve embebeda a terra
E nos põe a sorrir...

Vede amor...
Está mais frequinho o meu deleite...

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