páginas brancas

Saturday, March 24, 2007

Vem ... oh Mar !
Para dentro de mim pernoitar
E na singeleza do teu olhar
Respinga se me a alma contente ... serena ...
E na vinda aguçada ao teu chamado
Possa eu mergulhar na benegnidade
Na doçura da tua frescura amena ...
E que venham também essas pérolas
Que por cima de ti cirandam ... fugosas ...
Me adornarem as mãos ... vaidosas ...
E vede ... por dentro do clarão argento
Em que me banho ... flutuo contente ...
Acenando te ... misteriosa ...

Acheguem se a nós as estrelas !
As damas ... cavaleiros ...
Vassalos e Reis
Que na eclipse terrestre da morte
Em ti se estenderam ...
E possas tu ...
Na dilatação das tuas dobras
As regurgitares ... clemente ...
E num frenesim anunciador
Aclama essa vontade ...
Que se abram alas
Que se toquem trompetas
Que os Amos ... a sua casas andem
Trazendo consigo ...
As donzelas entorpecidas
Desfalecidas no engano !
Oh Mar alvoraçado
Dai lhes descanso !

Vem ... vem ... oh ! Mar troncudo !
Troteando a tua canção gorda
E em mim descansa ...
No resplandescer do meu fogo
Na ruga do meu descanso !

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