páginas brancas

Friday, November 24, 2006

É donairoso o meu amigo...industrioso...
De belo olhar singelo
Que em si me aprisionou...
Mas... se nele me deixar sossegar
Que céus poderei então avistar
Para o ver... nele me estreitar
No requinte airoso de seu abraço...moroso...
Desejo...este o meu...
Porque ...serrarram lhe curtas as palavras
No coraçao célere...o seu
Que já se debanda...amedrontado
Do jeito cativo... o meu...
Pois que...
Na deambulação de um seu olhar
Avistei lhe caminhos cerrados
Por onde não quero passear
Foi fugaz...veloz...o seu pensar...
Pois...porque se me quiseres amar
Que o faças... lento...devagarinho...
No cuidado máximo do teu intento...
Aplicado...cuidadoso...
Desfiando as pétalas
Que trajam em mim...
Como se tecesses um bordado
Em roupa minha... esmerado...
E na aplicação de teu desejo
Que me tivesses a ti
Muito agarrada
Na profusão dos aromas
Das flores de um jardim...
Pois amor...
Que o faças então
Na geometria sincera de teu espírito
No esplendor quente da luz
Na fervura quente
De um pedaço de sol... meu...

Não amor...
Vede bem... espiei te...calada...
Na introversão secreta de teus intentos...
Não...não amor...
O meu trilho não é o teu...

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