páginas brancas

Saturday, November 11, 2006

No exílo da minha alma
Entreti me na indignação
Ao ver verdades pintadas...cobertas
Ocultanto luzes...
Poderes regeneradores
Assento firme para pecadores...
E no exílio da minha pobre alma
Rastejei cansada
Na observância amiúde
De tumores e calamidades
Fizeram se exéres...em vão...
E no corpo que me levou
De sua alma junto á minha...
Descobri esconderijos...desassossegos
Com olhares fulgentes
Desinquietei emoções
Abortei revoluções
Sentenciei culpados
Lancei confusões...

Mas na vista das gentes açoradas...
Imunes á repreensão...
Cançou se em mim a vontade
De um dia querer aqui ficar...
E um dia...
Depois de muito apraçar...
Parti...

Pobres...os apóstatas...

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