páginas brancas

Sunday, November 05, 2006

E a menina passeava nas estrelas
Pedindo guarida a quem por ela entrava
E na brusca revelação
Da sua fresca imortalidade
Deu por si vestida do nada
Como nascera...lá do outro lado...
Rompera laços com os seus pecados
Ajustava se na alma
Ao ali prenunciado
E ao que lhe era pedido
Em voz cantabile...
E numa brusca visão
Foi se recolher quieta
Junto ao sicômoro do seu jardim
Que para ali também viera...
Gordo e manso...como ela...

Nunca mais estaria presa numa mansão...tinha por todo o lado gente a quem falar em jeito de bordado imenso... no sossego da eternidade...

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