páginas brancas

Thursday, March 13, 2008

Chora o meu coração ... na vista cerrada da malvadez...
E na amálgama extensa dos rebeldes intuítos
Me persigno confiando me a Deus...
Caminho só... no pântano instável da lucidez...
Afasto a mentira... admoesto a verdade...
Que se assoma e compareça aqui de vez!
Na manifestação estonteante do desacerto
No arrependimento lamentoso e sentido...
E confirme se como é inapta a caminhada cega...
O vil intuíto da insensatez...
Passeiam se contentes os endemoinhados
Nos jardims alegres da cupidez...
Ressentida alucinação essa...
Que a muitos aumenta e se desintegra
De se terem desconhecidos na regra...
E no acerto desajuízado de quem tudo fez...

É bom aformosearmo nos na coerência certa
E termo nos calados na sublimação da regra
Na intercepção e correcção do erro...
Mas convém pedir se ajuda e conselho
Até porque há sempre um tempo
Acrescentado sempre...cada qual na sua vez...
E na hesitação da obra todos se demoram
No firmamento longínquo da concordata placidez...

E eu tenho me sempre só...
Vendo a meu lado a deslizarem
Águias... abutres... comendo com avidez...
Mas a mim não me iludem...
Porque no dia que me acenou o tempo
Abençoaram me os Anjos e os passarinhos
E os demais encantos que a todos servem
E que o homem rejeita na sua pequenez...
Quando em mim o dia se estreou
Cantaram se Marias e Avés...
Estimularam se encontros e danças...
Escreveram se pergaminhos...
E por debaixo de um olhar guarnecido
Abasteceram se beijos e carícias...

Estou pronta para vos receber
Aqui...na terra minha...

0 Comments:

Post a Comment

<< Home