páginas brancas

Wednesday, July 02, 2008

Cuidou se a menina a mim...
Seu árduo penar...
Que a precustavam sempre
Com os olhos a perturbar...
Não arreliem a pequenina
Que um dia se há de dar
Inteira...inteitinha
A quem sua alma encantar...
Mas não se julgue o preferido
Seu íntimo enjaular
Porque ao Altíssimo lá do céu
A ele um dia a há de entregar...
Mas nos entremeios da vida
Se julga sempre a gente a acreditar
Que é nos braços dos donzéis
Que a aurea se há de alargar...
Pois que se engane a pucela
Pequenina ainda ... de nanar...
Que as criaturas daqui da terra
Se deleitam... em arruiná la...

Pobre veredicto este... por um mortal anunciado...
Mas há que agir a tempo...antes do temporal uivar...

Andamos todos por aqui a vaguear
Por atalhos e adivinhas..
Por derrotas e destinos...
Sempre a esperançar...
Mas a alma da gente..
Ah!!! A minha... ninguém me a há de resgatar!

Cuide se pois quem se quiser um dia...
A Deus se anunciar...

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