páginas brancas

Wednesday, October 08, 2008

Nada está findo...
As palavras ditas num resguardo silencioso
Aquelas que se pensam e não se pronunciam...
Nada está concluído na obra do homem pequenino...

Dizem me os sábios...os doutores afectados
Que tudo...mesmo tudo já foi proclamado e inventado...
Mas eu te digo meu bem
Que na verdade íntima de meu coração
Muito me intrigo...e me confundo em estranhezas
De me não ter ainda alcançado á luz da justificação.

Alcanço me por vezes perto e outras longe
No pouco em que me acho ...
No muito que me acanha e intimida sem aparente acção...
Inventários explosivos de contestação
Repertório de irreflectida ostentação
E os meandros inexplorados da razão
São reinos desconhecidos e vãos...

Porque a soberba do homem se estabelece sempre em certezas
Um conhecimento emproado de convicções...
E nesse enfatuamento frágil escorrega o diminuto
Em exactdão e afirmações...
E trespassasse me por vezes uma estranheza imensa
De me não ter ainda achado no tanto que nos outros se estabelece de verdades...

Mas eu não me importo mesmo nada...
Porque sei que isto tudo cá por baixo
É um ínfimo reflexo da grande e obreira Mão
Que tudo estabelece e se dará na estima pura ao enganoso irmão...

Firmo me pensativa e modesta... na observañcia dos reflexos de um arco - íris ...

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