páginas brancas

Thursday, September 25, 2008

Olha a luz do dia...
A serenidade esplendida a cantar...
E no desabrochar da rosa
Vede...se deu prestes... o rouxinol a cantar...

Ouvi eu há dias... em murmúrios circunspectos...
O vento... á luz se confiar...
Eram segredos melíficos e discretos
Em entendimentos suaves a se entregar

Esta conjugação rápida e célere
A mim me fez pensar
Por onde andariam os dois ás cegas
Sempre em abraços a passear...

Na visita audaciosa e romanesca
Em amores a se anunciarem ...
Lábios ágeis e quentes...
No consentimento mútuo a se juntarem...

Em beijos audaciosos
Em corações febris a se exaltarem
Em incursões deslizantes
Num e noutro a derramarem se...

E sempre passeando por todo o mais
Se foram assim adiante... por muito a se conciliarem

O que eu vi...o que discerni...modesta...
Foram os dois...prontos...loguinho a se enamorarem ...
A luz bailava celeste...nos olhos a brilhar...
E o vento era bondoso e leste...nas voltas que tinha a dar...

Era uma dança alegre... com o mundo todo a cantar...
Pois que não é sempre assim...a ventada na luz...
Domingueira...animosa a dançar...
Com um facho luminoso... nas almas a clarear...

Já sentisteis em vós... alguma vez...o tempo exultante
Em réplicas constantes a se pronunciar?

Eu me vi assim ...por décadas e séculos passados...
Agora me quero quieta...parada...
Na tenuidade delirante ... de me ter nos outros...a amar...

0 Comments:

Post a Comment

<< Home