páginas brancas

Sunday, March 08, 2009

De onde és ó luz polar ?
Sou da estrela que pr'a aqui me veio entornar !
Que caminhos são os teus
De onde te vem esse plácido andar ?
Vem das encostas brancas e sublimes que caminham a cantar
E a luz que oferto são tréguas...doces manjares !
Olhem me sempre obedientes em ensaios
Em meus dextros e assisados recados !
Vede as horas a que me carrego sempre
Pronto e manso a me cá chegar !
Ó luz... pózinho branco pincelado de tréguas neste mundo desirmanado
Contai me os segredos ínfimos de teu incógnito romance
Quantos amores quantos sigílios se confirmaram por anos
E eu que a ti me entreguei nas vezes desnuda em trajes sagrados e puros
Sem nunca em mim te teres denunciado !
Colho te nas noites boiantes e mansas
Em desejos antigos me enclausuro ... recolhimentos benéficos de tua luz...
E depois ausento me em eternidades ocultas desta gente que tudo olha
Que tudo vê ... sem nunca se contestar
Mas eu ... eu ajoelho me...fidel criança orando ... curando me
Agravos imponderáveis ... inocências brandas...

Ó luz que te vais rodando ... olha por esta bola de terra que te não enxerga e te não reclama...

Quanto a mim...me vou todas as noites partir malhada para na volta me ter em ti...depurada...

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