páginas brancas

Wednesday, August 09, 2006

Recebi te amor
Nos meus braços quentes
Pensando que a ternura que te tinha
Consentiria em ficar
No tempo escasso que tínhamos...
Acolhi te ...tão largo
Nos meus ombros estreitos
Como desvala o fresco rio
Pela montanha ensoleirada
E na frescura de uma sombra caprichosa
Provei te os aromas contidos...
Ficou te bem o nome á coisa
Que alta e respeitosa te é a morada
Que eu a ti te tinha a dar
O passeio fresco de meus lábios...
E sem remorso algum um dia
Por entre rumores desconcertadas
Veio o fogo descontido
Que em ti secou me o rasto...
Mas as nuvens que te olham do céu
Passeam na eternidade
E se a mim me roubaram o sítio
Para lá assentei a navegar
Olhando te cautelosa
Para em ti não tropeçar...

E assim resvalou baixinho em tom de segredo a menina que por cima das nossas cabeças anda a bailar...

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