páginas brancas

Sunday, May 20, 2007

Pobre... a laranjinha caída do ramo
Eurruga se... murcha no chão...
E num repto lançado ao vento
Se atreve a frutinha a pedir achego
Que a leve de volta á casinha verde...
Para perto de seus irmãos...
E todos somos assim... pomagem seca
A leste do prodigioso ventre do céu
Que nos pariu amenas... rosinhas pequenas
Ofertas divinas crescendo nas materes das mães...
E quando se alheia uma estrelinha dessas
Assusta se a populacão... e tudo parte em diligências
Porque o que é da gente... o nosso chamado tem...
E não mais se respira... e não mais há alivio...
No desbruchar do dia... e nas noites... só desconsolação...
E quando surge o brilho de nosso alento
Luzinhas acendem se ... espalham
No frémito da nossa contenção...
Mas os olhos não se devem desviar ... não...
Pois que há sempre quem por aqui ande
Pedindo asilo... uma mão...
E na extensão da alma se encontra Aquele
Que leva a si essa dilatação
E num jeito milagroso da abstracta compleição
Muitos se acham Pais... de Todos
E outros... Não...

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