páginas brancas

Saturday, June 23, 2007

Ouvir te amor...
É resvalar contente
Pelas vertentes deliciosas
Da uma constelação cintilante de vozes...
E se por um acaso me perder
Nos follhos rendados de uma tua saia
Náo é amor... por mero acaso...
Pois que na profusão dos clamores
Que em mim soltas e me agrada
Vede... vede me sempre radiante...
Estontecida... de tanto o teu corpo abraçar...
E na explosão da mimha afeição
Deixa me em ti repousar...
E desses borrifos crepitantes que me abrasam
No meio dos sorrisos e lágrimas aprazeantes
Espreita me ... enternecida... do tanto te escutar...
E se insistires nesses rasgos amorosos
Na profusão de teus manejares ...
Consagra me os teus olhos ondulantes
Para neles poder flutuar...
E no tremular dessas vozes divinas
Vede me então... vagarosamente vacilar...
Alucinada... num atordoamento delirante
Enroscadinha... florescendo em teus braços...
E na cadência repousante de um teu trinar
Ter me hás na certa...em teus braços a suspirar...
Sossegada... radiante... esperando por mais...

E cada vez que a menina chamava por ele...
Soltavam se cânticos do paraíso...
Para quem quisesse escutar...

Isto... tremenda beleza... no meio deste mundo desmazelado...

Mas a menina estava atenta e não se deixava enganar...

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