páginas brancas

Saturday, September 01, 2007

Vou viver no fino pano do paraíso
Nas varandas rendadas da cidade esquecida ...
Rodar com as silfides que em sonho chamaram por mim...
Num pátio redondo orlado de alecrim...
E quando os meus desdos se enraizarem
Nas névoas redondas e férteis que abundam nesse país
Vou me mostrar límpida e segura... algo esquecida...
Do que um dia penei... lamentosa por aqui...
Ai... no dia em que me secorrerem os anjos e querubins
Soltarei o meu canto majestuoso... como um véu de noiva
E na ária sentida desposerei nos céus ... o sossego perpétuo...
Que na extrema bonança hatitará em mim...
E... se pelo destino néscio já há muito ditado...
O meu querer não tiver achado nem fim
Arrebater me ei desassossegada... em preces alvoraçadas
Para que me oiçam lá de cima...
Oh! excêntrico e íntegro desejo este...
De me querer ver... alojada ali...

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