páginas brancas

Thursday, October 18, 2007

Pois... é natural que não me vejas
Tu... que te espandes por aí...
Sou serena e dócil no descanso
E não tens permissão de entrar aqui...
Passas os olhos por mim
Tendo me empedrada... fria...
E o que desliza em ti... no olhar trancado que me afirmas
É o sinal sentencioso da aflição que seria
De eu... em ti me deleitar... um dia...
Foge... foge... da brandura do meu fogo que cativa
E do prejuízo que eu possa firmar em ti...
Pois que eu sei... que nos teus espaços... nas tuas frestas...
Não há lugar para mim...

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