páginas brancas

Sunday, December 30, 2007

Gosto desta gente que passa
Olham me... fugazes...
Na clareza de meus olhos miram se culpados
Sao gentís na conversão...
E depois... há aquelas luzes todas que se espantam
Na passagem amiúde dos meus passos...
E eu agarro me firme ao coração que tremeluz
Aperto o xaile por debaixo do queixo redondo
E vou andando...andando...
Até à exaustão...
Nao é fácil caminhar... carregando pernas cansadas
Mas todos me consultam na razão...
Remeto os na alma para Deus...
Ele saberà melhor do que eu
Encarregar se do repatriamento
Destas almas que se prendem em mim
Na clemencia de um perdão...
Eu cà vou pedir um mar de sono bem grande
Para me poder refrescar...
E também descansar de todo este penar
Que fenece dentro de mim...

È sempre assim...
Todos se acotevelam...
Todos se olham esparvalhados
Mas ninguèm nunca fala...
Nao se vê um único no alìvio árduo de dor
E todos se distraiem por dentro da aflição...
Mas eu... não me importo mesmo de carregá la
Atè porque de noite Alguem a vem buscar...
E eu acordo sempre... sempre levinha...

Eu sò quero è dormir...
Atè porque estou cansada de me espantar...

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