páginas brancas

Sunday, March 23, 2008

Um sopro de vento bastou
Para me apaziguar no vazio...

Pois é...chegas te manso... manifesto...
E ninguém te vê...
Mas a mim amor...
Basta me o teu aconchego no rosto
Essa brisinha frágil que avança e recua
E a confidencia se desnudou...
E depois... acontecem aqueles sobressaltos risonhos
Aquelas conversas do alto dos silêncios seguros...
Estonteço me no arremesso desinquieto
No desejo de te ter por perto...
No desmancho da cortesia travessa
Que estala e desmorenece ...
E quando te avanças e me apertas
Desbotam as minhas cores por decima de ti...
E no espaço... no tempo correcto
Alongo me em de ti... aberta...
Mas nada acontece... a não ser esta coisa secreta
Esta candura selecta que mais não quer
Do que este firmar me no teu gesto... este enleio apetitoso
De te ter sempre e sempre por perto...

Não se pense que o corpo... é a morada do amor...

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