páginas brancas

Wednesday, March 19, 2008

Senti crescer no meu peito
Uma mata enredada e confusa
E no meio surgiu a desconfiança... a astúcia...
Que flagelo... ter me no modo sentido
Por vontade de um certo brejeiro e meliandre...
Que me queria indigna... atrapalhada...sentida...
Acuidei me logo de me não ter serva nem cativa
Em searas e bosques... enfeitiçados e impedida...
Atirei me ás águas moles de um riacho
E cantou a onda macia... em meu corpo adoçado...
Abrandaram se em mim os calores das fúrias ardidas
Abreviaram se num ímpeto os embustes e as intrigas...
E na paz me aquietei ... benigna... chorosa e combalida...
Ai!!! tive espinhos a arderem num coração terno e puro...
Picos sentidos que derramaram na agonia...
E no momento exacto ... afastei me na deliberação
De que as coisas não mais assim seriam ...
Dói...a mágoa pisada que descarrega e abate
E no corpo se detém um sentido
Que mais repugna do que bravia...

Ai...se eu tivesse podido logo...na sujeição da tormenta
Ter me deslinhado de ti...

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