páginas brancas

Wednesday, May 28, 2008

Olham me com confusão...
Analisam me o escutar...
Porque também nos silêncios se avalia
Mas eu embrenho me em cálculos celestes
E nas pausas do meu cantar
Espio... sem falar...
Advertem me sinais...
Repentinos respirares...
E nos refúgios do meu pensar
Alongo me sempre a admirar...
Querem me apanhar...
Nas sobras leves do dito e citado...
Mas eu enclausuro me em solene altar...
Porque quem estuda a outro sem se enchergar
É presa fácil nas garras de sua ambição... de seu manejar...
Estudem me... ventem bem...
Porque nanja...
Jamais ninguém...
Ouviu nunca... o meu alegre cantar...

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