páginas brancas

Wednesday, September 10, 2008

Esconde te amor... no albergue celeste de minha alma...
Nos olhos meus... desaconchegados de teu olhar...
Na palma da mão minha... antiga...
Leste... a te abrigares...

No tempo que em mim se aventou
Foram muitas as temporadas...
Foram muitos os dias e as noites
Que te abrangi eu... em meu penar...

Porque deambulavas solto...
Assim...sem me imaginares...
Acudias te leve... noutras a bailar...
Sem nunca me veres...sem nunca me olhares...
Mas agora ... amor...nesta hora última
Encosta te... assevera te em faguices...
Diluído no enternecimento do meu vagar...

Vem a chuva...rebenta o trovar...
E nos dias fluidos...
Se vão as almas... na terra a brotar...
Abonança te amor...em meu apascentar...

São beijos...carinho...
Que te quero dar!


E assim enterneciam se os dois...já velhinhos...
Nos últimos tempos por cá a passar...

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