páginas brancas

Wednesday, October 08, 2008

Malogrei me... aflita...
Nas palavras que te haveria de dar...
Eram rosas resplandescentes...mimosas...
E no sotão de meu penar...
Guardei as...cheirosas e belas...
Pergaminhos intemporais...
De uma visita tua...
Á casa minha...

E depois... em espaços abertos de lua
Ouvi vozes a interpelarem me baixinho...
Que as flores não eram minhas
E que te as devia entregar...sózinha...

Em sonhos te vi então
Trajado de Anjo menino...
E as mãos tuas... pegavam então o ramo lindo...
De sobre o meu peito dócil e ferido...

Miraste com atenção os lábios meus...cheinhos...
E num desejo fulgoroso te debruçaste... genuíno...
A pegar na boca tua a pétala minha...
Mas o corpo não estremeceu... por debaixo da magia...

Eram palavras estremosas as que te diria
Mas no sono estremo... me não achei na adivinha...
Não te aclarei na mente minha...
E na volta do astro no novo dia...
Me vi despojada...perdida...

O ramo me pertencera...
As palavras eram minhas...
E nos lábios meus...
Se ausentava já...o diploma querido......

Acudiram me Anjos bons... um dia...
Em danças e cantares sem fim...
E na roda da saia minha
Pintaram cores...ramos de flores...assim...

Vivo me em terras e jardins abundantes...

Aqui...longe daí...

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