páginas brancas

Tuesday, May 12, 2009

Parte se ao meio o mundo ...
De um lado avistam se os fortes com mandíbulas de ursos
De outro atestam se os frágeis com almas ilustres...

Comeram se ums em festins atraiçoados
Outros despedaçados em dores abençoadas
Foram se os primeiros para suas camas refastelados
Se foram os outros a se estenderem livres ... ao lado do Sábio

E numa alucinação rouca e desfocada
Nunca conseguiram os ásperos
A enxergarem as inconveniências de seus actos...

Quanto aos Assinalados que davam o seu peito á espada
Deixando se cair em defesas de suas mulheres filhos e casas
Despedaçando se em toques severos de sabres
E em mapas de sangue e fundas tatuagens
Se abalavam daqui em leves miragens
Deambulavam esses por noites e dias em procissões alongadas
Nas mentes e memórias de quem desta vida os dispensara...
Homens atléticos de múculos proeminentes e consideráveis
Cabeças quadradas... loucuras... demências e cegueiras propagadas...

Houvera muitos que se endemoinharam em reprovações e censuras de tais actos
Se trepassando com ádagas em forças e ritos nunca aprovados...

Contava se que falavam com demónios feiticeiras bruxas e as demais
E que até Asmodeu e Belzebu os tinham por muito visitado...
Arqueavam seus corpos em dores e feridas escondidas... impenetráveis...
Não houvera nunca douto ou curandeiro que desvendasse da cura...a fórmula mágica...
Nunca encontraram nas suas mentes alguém a advogá los
Restou lhes na aflição ... o excelso mandato!

E assim se vai libertando este mundo das ervas daninhas que por aí tanto alastram...


Nunca em caso algum a dor é domávél!

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