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Sunday, May 03, 2009

Raia o sol pela janela fechada
Deslumbra se em ouros escarlates ... em alturas esguias ...
E eu sou o espectro estrelado a aparição desejada
Nesta bola de terras e pós ... esperança ténua e vã
Que nos homens se dilata assim...
Aqueçam as vossas vozes roucas
Arrancai as espadas ...
Os diapasões desafinados de vossas gargantas
Que me chego em branduras e carinhos
Em exames demoradas
A me querer auscultar em vossos peitos
Diligênciamentos ... sombras desvanecidas
Adulcificando as vossas vidas...
Quero ouvir o riso da menina
O estremunhar delicioso do menino
Em pasmos celestes de agradecimento ao Divino...

Tende vos em orações...em cantatas refulgentes
Nesses vossos peitos em vez de traições...
Que este raiozinho de sol que por aqui se estende
Vem trazer a paz...e acabar com a perfídia!

E sobre estas parávolas acordou a população em estranhezas de se terem todos sonhado o mesmo facto e atordoados na razão...

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