páginas brancas

Wednesday, May 23, 2007

No meu peito nascem fitas que se soltam...
São tormentos sentidos... vozes desatinadas...
Que a alma açoita... na funestação da golpada...
E na desventura deplorável
Almejo em mim bolinhas que se soltam
Sáo lágrimas coradas que refrecam o ar
E rebolam e voam sem que ninguém as veja
Sem que ninguém repare...
Pois que as lágrimas da gente... quando amontoadas
É a dor atroz que incomoda e mata...

E um dia no seu leito de morte... foram estas as últimas palavras de quem por aqui andou e fora ignorada.Chorou quem as sentiu... sorriu quem as causou...

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