páginas brancas

Friday, September 28, 2007

Armem me cavaleira...
Robusta e veloz... no encalço do grosseiro guerreiro...
Repiquem esses sinos de igreja
E vejam me a passar... na argêntea passadeira...
Armem me... na absolvição impiedosa de meus pecados
No gracejo de minha cortesia... sem jeito...
Mas... primeiro...
Ah!...Ah!... apontem me o dedo e vejam
Se em minha alma
Ocorrem ou não... delitos escabrosos e insuspeitos...

E... se me adivinharem na delineação...
Segredos e maldade... na ofensa e conta perfeita...
Dirijam se então a mim... solenes e verdadeiros
Na réplica belicosa de quem segura um verme rastejante
E ordenai pois... que da fraudolenta nada fique de sobejo...

Porque... só na pureza da minha obra
É que tendes ordems... homens...
Para me ordenarem nobre... a cavaleira ...

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