páginas brancas

Friday, September 21, 2007

Se me carregasses no colo... crescidinha...
Já na vinha madura dos meus sentidos
Esfregaria de contentamento as minhas mãozinhas
E na cara um ligeiro rubor me estontearia
Porque há muito que não sinto a perturbação deliciosa
Das mãos que me levantavam quentes e firmes
Na procura agitada de um beijo... terno requinte...
E não há dia... amor... que não ressuscitem em minha alma
Aqueles primores que depositavas em minha boca mole e decotada...
E no teu ardor me executava na perfeição de minha doce intenção...
E num estontear tímido me deixava moldar em teus braços queridos...
E no aturdimento de meu corpo lisinho... o teu suspiro era profundo e triste
Pois já sabias amor... que não seria para sempre assim...
E no meu âmago misturavam se sabores... que eu aprovava em ti...
E por muito tempo... foi sempre assim...

Diluímo nos um dia no espaço vazio...

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