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Sunday, September 16, 2007

Deste me o teu tempo...
Entreguei te ... risonha... o meu...
E nos enlaces airosos em que rejubilámos
Amaranhou se em nossa volta
Uma paisagem de luzes e esplendores...
Não sei porque foi...
Nada suspeitava em ti ...que por mim...
Em tua alma brandiam fervores...
Ai... amigo distinto o meu
Ah!... generosa vida a minha
Que te viestes... adejando por entre as brumas
Para em mim te recostares... casta e pura...
Foi no cabelo... um alfinete de ouro que ostentava...
Ser o trilho esse... em que te encetastes
Na procura... no achamento oculto de minha consciência...
E na aceitação de minha confirmação... te confiastes...
Oh! gloriosa audácia...essa... a tua... no dia em que me arrebatastes...
Que o nosso amor seria para sempre
Como as estrelas ... que de noite nos abraçam...
E eu... de te aprovar o modo asseado ... de como me abordaste...
E em teu carinho me levastes...
Oh! inabalável... valente amor este ...
Que para nós... os Deuses... um dia determinaram...

Houve em tempos uma donzela que a seu donzel muito amara...
E nos sussurros da noite que fustigam os ouvidos dos sunâmbulos
Narrava se a história de dois amantes que juntos... rejubilavam...
E que nos altos... envoltos em xailes celestes... se enterneciam ainda
Sonando os dois... encostadinhos ao luar...

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