páginas brancas

Tuesday, September 25, 2007

Muito as mães amam as suas crianças
E repentinamente... na recepção de suas vindas...
Flamejam lhes os olhos...na certeza de os deterem ali... na eternidade certeira...
E se achegam... mansinhas... na esperança constante... de eles as terem em si ...
Para sempre suas... predilectas e seguras...
E amansam se em cuidos... em volta dos pequerruchos que brandam por quenturas e meigos...
E tomam se logo ali... por salvadoras incógnitas... das jóias misteriosas... que bramam...
Ditando se heroínas na vida ... nos destinos de seus meninos...
Quem se atreveria... no distanciamento de um choro que chamasse por si... primeiro...?
Atestam se logo em carinhos ... amoráveis e dotadas... na fragrância doce de seus jeitos...
E... em beijocas rebicadas nas mãozinhas ... nos pézinhos... nas bochechas e nos olhinhos...
São virgens na nova partida... dando se inteiras aos cuidados delicados e afectuosos...
Por quem se determina em elas... primeiro...
Mulheres determinadas no trabalho... inocentes na defectação de seus manejares...
E tecem jogos admiráveis... para os sagrarem campiões ... nos dias felizes...
De suas firmes tenções...
Risadas amplas... apegos sublimes... na procura da inteira sedução...
E as crianças aplicam se na virtude da inocência... que ensinam ás suas pequenas mamãs...
E que tentam obstinadamente passar... no exímio exame...
E num consolo benéfico... entregam se elas por inteiro aos desconhecidos anjos...
E tomam nos logo por seus... eternamente... em seus sublimes extâses ...
Proliferam em sonhos... aquelas cabeças delirantes... ritualizando o papel do amor...
E coroam nos logo ali na alcofa... em pomposas circonctâncias... pai... filho e mãe......
Armando os... vassalos seus... cavaleiros e reis...
E tomam nos logo em sua identidade... num impulso abrasador... palpitante...
De quem não vê engano... na ilusão perpétua da sagacidade espontânea...
E num reflexo efémero de quem se agiganta... mostram nos aos mundo
Passeando se... e carregando no colo os amoráveis troféus ...
Sempre emproadas e vaidosas de suas conquistas primeiras...
E os meninos e as meninas são débeis e rosadinhos ... na busca do aconchego eleito...
E procuram por baixo da blusa... o biquinho rendado e quentinho... da flor perfeita...
É um presente abençoado do paraíso... que chega morninho... e que bem cheira...
E afogam nos então em beijos... as mães... nos colos ternos e meigos
E observam nos com jeito... na extensa perícia do milagre em elas satisfeito...
E depois... surgem as outras... mulheres de têmpera veterana...
E que se acomodam... juntinhas e gordas...em ais saudosos e puros... de tais circunstâncias...
E sentam se... juntinhas aos leitos... perto das mamãs primeiras
Atribuindo lhes o título... vaidosas... no início da nova carreira...
São as avós... sempre de coração cheio... abastadas nos amores ricos... mas passageiros...
E no esquecimento de si ...se envaidecem em requintosos abafos e conselhos...
Recordações... há muito falhas... da pureza cógnita e perfeita...
E nos refegos fofos dos queixos menineiros... rebentam em sofreguidões apetecíveis...
Murmúrios deleitosos... cascatas de beijos...
E é bom que ninguém se esqueça da frecura e do aroma desses cheiros
Porque todas elas... caem um dia na ratoeira...

Até porque... jamais... ninguém dislumbrou nunca... nesses seres perfeitos
A teia fina que se estende e os enovela ... numa amálgama imperfeita...
Ai!... triste destino o nosso de nos apegarmos... desta maneira...

Não háverá caminhos que não queiram galgar
Na perturbação dos olhares caídos e escuras de quem os ama...
E não vêm nunca o perigo a espreitar no carreiro...
E cantam na mentira... e soltam se na asneira...
E alargam se em risados de áscaro... na repreensão severa da contenda alheia...
E no coração das progenitoras serão sempre os seus bebés pequeninos...
Descendentes directos da raça pérfida do homem... que aqui chegou primeiro...
Só no amor se regeneram algums... passado o tempo da tonteira
E dos outros nada se ouve... esses que precisam da mão de trás... e da dianteira...
E de todas ...em sua volta... num cordão divino de amor verdadeiro...

Refulgem sempre... os olhos desses pais e mães ... na recolha primeira...

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