páginas brancas

Tuesday, April 01, 2008

A dor...gostaria de curá lo no teu corpo menineiro
Mas as feridas sangram e não me posso dar a encostar...
É a dor de Nosse Senhor no caminho a derramar se...e que em mim se entrenhou...
Temos todos nesta vida de ezperimentar a dor
Que Nosso Senhor Jesus Cristo...na sua cruz exaltou...
Admoestaram me na pele mole... agitaram se me aos lhos fogueiras
E na cegueira do canto desafinado abasteceram se em mim penas...
Quem pode apaziguar as dores de cada um
No alagamento de uma consumição atroz debicando a carne
Como se tivesse dentro de si um bicho feroz?
Sinto os estilhaços a relincharem dentro de mim
São lobos das montanhas áridas que se acoitaram aqui...
AI!pobre de mim...
Só um Santo pegaria na gente... e por meio de palavras e carinhos mansos
Faria que se despegasse então de nós...
Estas vozes tormentosas que se agitam e se assenham
A ver se me arrebatem também na dança...
Eu por mim só conto com o tempo que vai e vem...
E com aqueles sorrisos deslumbrantes
Que se encarregam de desbravar esses espinhosos campos...
Mas por hoje ninguém ainda de mim se abeirou em seu encanto
Em vozinha de cotovia que encanta...
Vou ter de ser eu...olhando para as estrelas do céu...
Ouvindo o silencio parado e que segreda baixo
Vou ter de ser eu a acudir a náufraga... no mar tumultuado...

Mas quem ainda pensa no seu íntimo...
Que pode contar com alguém?

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