páginas brancas

Thursday, April 10, 2008

Não me queiram grande...já... aqui na ditada promolgação!
Aguardem sóbrios o alongamento do tempo que se encosta
E não me deixem só na contenda... na expiação...
Queiram me aperfeiçoado na ternura... nos ramos da afeição
Comedida no falar... suprema... na edificação...
Não me pretendo a primeira nos cálculos e na definição...
No desbravar dos mapas ...dos mares e suas equações...
Aguardo me tranquila olhando para o céu...espiando a razão...
Se me chamarem alto ...vou me assustar na altercação ...
Se cochicharem baixo em meu desfavor...nem vou escutar...não...
Porque quem se abre ao céu eterno e ás suas visões
Entretem se logo... no prelúdio da vida... em suaves prestações...
E não se atormenta em escutar... puras divagações...
Ah! que bom que é... este interlúdio nas asas da demora...do momento...da emoção...
E depois... há aquele todo que gira em minha volta... e que me não quer dar razão...
Vou ficar mais pequenina na altura... mais frágil na estatura ...
Até porque foi algures...há muito que me abriguei... para os lados de uma tal musa que me ofereceu a sua mão...
E não se deve nunca recusar tal presente...tal filiação...
Deixei me arrastar na pura imitação da direcção do passo... em arredada decisão...
Quero me serenar por séculos neste espaço largo e desafecto...
Neste pano morno e azul que cuida e tempera...
Nestes compassos abertos... sem ritmo nem métrica...
Tudo muito simples... sem magia nem alucinações...

Ah! é verdade... esqueci me de vos dizer que não sou daqui...
Mas sim de lá...de onde se vão buscar as histórias e as canções...

O meu aposento é Real...

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