páginas brancas

Wednesday, May 28, 2008

Tulha me o cansaço
Em nova ambição...
Não se deve trabalhar a mais
É loucura... ilusão...
O bom é termo nos contentes e felizes
No tanto que nos dá a criação...
Olhai pois o céu e as nuvens
As que voam alto
As que passam rasteirinhas...
Quase agarradinhas ao chão...
Pode ser que um dia destes
Me dê a razão
De me atrancar a uma delas
E partir... então...
Nem é preciso ser se ágil
E querer asinhas de papelão...
As minhas alongaram se cá dentro
Primeiro na cabeça...
Depois...foram descendo contentes
Sempre... estendendo se até ás minhas mãos...
Fortes... rijas...audaciosas...
Mas para isso é preciso querer muito...
Um querer assim sem fim
Como o céu infinito...o absoluto sem extremos
Onde moram os Anjos e os Serafims...
E depois...nas horas da partança
É só preciso esvaziarmo nos dos quereres e ilusões
E deixarmo nos guiar...brandos e lestes...
Agarradas á leve espuma...ao fofo algodão...
Asssim...como os vapores dos mares se elevando
Sempre e sempre... em alegre procissão...

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