páginas brancas

Tuesday, November 18, 2008

Olhem a rosas lindas...penteadinhas
A carícia sublime que se veio lenta na nubelina
Em arrastos melancólicos e lânguidos...
Mirem nas tão pequeninas...na essência altíssona
Contando histórias ás meninas que se enfeitam... ágeis...
Tocas quentes em cabelos compridos...bordados estendidos...
Ventos de magias que se embriagaram nelas...

Todos temos as nossas flores...

O problema é que nem sempre as achamos...
Porque é nas loucuras sentidas...nos pasmos amolecidos
Que nos aparecem ... tremulezentes e inibriantes
Em esconderijos secretos que nunca ninguém calculou bem...
E depois...é como correr atrás de uma estrela
E amarrá la juntinha ao nosso peito...
Juntinha ás relíquias eleitas da vida
Sem nunca nos termos confiado a ninguém...

Mas...Ó estrela onde estás?..Vem!...

Ah!mas essa...essa é só para mim!..
Mastigo a...aloucada... intimizando me nela...
Tesoiro querido...alumiando a alma minha
Que a vida há muito retém...

A rosa esboça se triste...no entremeio frágil de um mimo
É dúvida... na alucinação de uma proposta íntima...
Na sofisticação de uma proesa...
E depois aos poucos...e em soluços involuntários
Desfalece se debilitada em mãos desapaixonadas ...
Em regaços enxuvalhados...
Ou em desalentos até...nas mãos de quem lhe quer bem...

Canssam se as rosas... nas promessas vãs...

Eu vou é atrás das estrelas...
E até... porque é com elas que me entendo
E num alcance terno ... animo me mansa nos tempos alvoraçados
Em que me não quero de ninguém...

São carícias... mimos cheirosinhas...
Resgatadas da mão de um Rei...

Ah! todos nos temos embriagados nas flores do nosso bem...
São cores... temperos alucinantes...viandantes...
Prolongam se em cheiros para lá dos dias e das noites
Nas nubelinas estremadas que as sustêm...

Ah!...eu tenho as minhas...
E... até me assentam bem!..

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