páginas brancas

Saturday, November 15, 2008

A flor que pintei ...
Estreou se em mim...morninha...
Em réplicas e canções...
Ampliei me segura
No alcançe do mistério
Em justa determinação...
E resgatou me a Natureza
Por dentro da folhagem densa
Pelo meio da alma azul
Na que eu me atrevera segura
Em passeios graciosos...
Presa...aboncanhada por segundos ...
Estreando me em mistérios e ritmos ...
Em balançés estontecidos...
Em danças apetecíveis...
Por séculos imemoráveis e esquecidos...
Sem nunca me estranhar ... insegura...
Refrescantes arrebatamentos
Aromas inibriantes de açucena... estes...

Fui colhida há muito na beira de um rio...

Pinto me agora...delgadinha...
A flor que outrora fui...
Escorre me nas veias a rubra tinta
Que me carrega ligeirinha
Por dentro dos jardims perdidos
E onde há muito ... rainha...reinei...

Pinto flores...pinto flores...
Pinto me no Paraíso longínquo...

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