páginas brancas

Thursday, November 13, 2008

Os pequeninos têm seus pais suas mães...
Agarram nos pelos joelhos... pegam nos pelos braços
Sobem aos céus azuis alumiados...dentro da normalidade...
E em risos se desfazem lá em cima...os meninos regalados...
Sinceros e fascinados... no testemunho cego da benção aplicada...
Ouviram nos altas preces que aqui não conseguem duplicar
E se vão todos os dias alegres pelos trigais a procurarem
Os versos de encanto que ouviram do outro lado...
Mas o que os petizes não sabem... é que são como os pássaros
Que sobrevoam os milhos... os trigais... amiuçando as vistas... bordando vitrais...
Como as andorinhas que partem e vêm saudosas de um doce manjar...

É porque lá em cima ninguém viu...poucos sabem...
Volteiam se se constantes os cândidos...
Em caminhos rodados...em piruetas e volteios regenerados
Os puros... que vivem na concordata...
E no meio de gargalhadas... na risada honesta e franca
Descobrem se pérolas...diamantes a brilharem...
É o fascínio dos tesouros que redobram o seu sinar ...

Todos gostamos de andar á roda...
Sempre sem parar...
Amornando nos na ideia nos termos alados...
É a emoção longínqua... de um dia termos ouvido
De numa noite termos encontrado
Aqueles olhos do Senhor...sem nunca...sem nunca pestenejar...

Abrigam se os tolos... os incautos... na presença de Maior...
De olhar altivo...alcaçando se em bems...
Mas o tesoiro do Redentor não ostenta títulos...não pertence a ninguém...
E todos um pouco... na sabedoria que a cada um convém...

E as crianças por se terem puras
Sob o olhar de Quem lhes quer bem
Voteiam em Seu manto doiradO
Sem se apregoarem a ninguém...

E sem sequer o saberem...
Põem se os pais a voejarem com as suas crianças pequenas
Em folganças intensas que os levam para lá da razão...
E quando regressam da viagem estupenda
Estonteiam se por momentos agarrados aos lestes
Amedrontados... na perda da dominação...

Pois é...sempre e sempre assim
Que o homem se distancia do Excelso Patrão...

O que nos vale são os nossos Anjinhos
Que nas idas e vindas se estabelecem nos grandes
Em amplas admoestãções...

Somos todos reflexos temerários de ums... nos outros...

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