páginas brancas

Sunday, November 09, 2008

Os meus amores amadurecidos se foram a lutar
Por esquinas e ruas a debaterem se ...a guerrearem
Nos ombros amontoaram pesados fardos...

Na intriga melindrosa de aos homens se mostrarem
Criei os meus menino em contos de fadas...
Recontei lhos para neles se amaranharem
Para se poderem evadir nos instantes quebrados...
E nos azuis celestes das abóbodas arredondadas
Os pus por dias e anos a idealizarem ...

Foram se os meus Anjos por grandes esternidades
A se acomodarem no meio dos pobres... dos necessitados...
E da boca tiraram o pão que os faria engordar
E as mãos abriram se em generosidades
Em acolhimentos solenes de ágeis agrados...

No Olímpio celeste não sopram tempestades
São as flores...as palavras... testemunhos das verdades
Os Anjos nas tardes suspirosas teceram lhes asas...
E eu escondidinha...sempre em suspiros airosos a olhar...

Mas... assim como o ceifeiro corta a sua meada...
Como o cabreiro carrega a sua manada...
Me foram os homens a molestarem a minha ninhada
Quando numa manhã ventosa me os vieram buscar...
Andam por aí...nos braços das gentes de má vontade
Vejo os por vezes...acenando me cá de baixo...

Morri há muito...
Da tanta má vontade...
Que não cabia em mim e me fez desagregar...

Dei os ao Céu
E um dia me hão de retornar...

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