páginas brancas

Wednesday, February 11, 2009

Oh pai...ó Mãe...
Gritam no desespero as gentes d'além
Mas não há progenitores...não há ninguém
Nas mil léguas acima... nos milhares abaixo...
E os gritos de aflição...nos afogos da adversidades
Espantam se...alvoroçam se os céus...
Ai o velho que geme na solidão...
São trapos as vestes leves
São remendos que traz na decriptacão
E na senelidade...irmã da soidão
Agarram se ... ermitas...ás âncora de suas recordações...
E no deslize sublime de suas ilusões
Se lhes vê na alma os calos ... o cajado nobre nas mãos
Esperaram toda a vida por milagres se ajuntando á tentação..

Todos se vêem pequeninos e frágeis...bebés de então
E no milagre da ressurreição se virão um dia a se alevantarem
Se irão visionários na procura ostentiva dos colos...dos amparos de então...
Porque a saudade mora em seus corpos
A nostalgia perpetua se nos abismos...
E abona se neles a flutuação ondeante
Das crianças prodigiosas que se nunca afastavam das mães...
Em mãos favorecedoras que raras vezes lhes anulavam a razão
Ó Pai!...ó Mãe!...todos se juntam em preces sincronizadas
Em pedidos gloriosos de uma carícia...de um beijo dado
E nas síncopes momentaneas da abstração
Dileceram se em pasmos...arrebatamentos que não acham solução...

E é assim a gente que procura a revelação
Que se agencia em dores e na deliceração
Por falta da graça de um beijo...de um abraço cadente
Aluniando lhes a visão!..

0 Comments:

Post a Comment

<< Home