páginas brancas

Sunday, March 15, 2009

Vem amor te acudir em meu colo...
Cheiram a cerejas...
Aquelas que colhestes tenras maduras
Nessas árvores desse teu paraíso
Aquelas que comemos em soluços de risos...
Em gargalhadas plenas de carinhos
Paciências extremosas...macias...

Ai amor...amor ...
Sãs estrelas ... esses teus olhos... regozijos...
Solfejam se neles cantatas... sinfonias ...
Colhem se também amoras grandes... pequeninas
Amor no céu que te abaixasates a me ver
Amor colhido no meu ...de rosas tingido
Deslize de um concerto ... de uma alegoria ...
Vagam em mim teus desejos ... murmúrios gentís
São estas as minhas festas...as minhas alegrias...
Amor que te alongastes por tempos em min
Pedra preciosa em cofre vazio...
Sei que me estás em desejos aí
Vem ... vem em nobrezas
Me embrulhar num teu suspiro!

E em esperas ...
Em demoras esperava a donzela por seu amado
E por ela já ninguém na terra se animava
Pois que era para o céu negro das noites frias que ela olhava
Que de dia se entretinham os dois a se enamorarem
E na hora da partança nos canudos de seus braços
Se enlevava o Anjo de novo p'ra sua morada...
E fora assim por séculos emaculados...
Viram na um dia em elevações para os céus de seu amor encantado
Amor que nunca alma terrena vira ou amara
Só ela conhecera o milagre de se ter a ele... em transparências agarrada ...
Chamavam na de louca ... de alienada...
Fora se numa manhã amendoada
Em névoas de rosas a trespassarem na !

Nesse dia ... as flores abrilhantaram suas cores doiradas!

E os homens e as mulheres...não perceberam nada!

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