páginas brancas

Wednesday, May 13, 2009

Rosas numa casa alegram a morada
Cheiram bem nos corações apaziguados
Colam se aos olhos puros dos premiados
Erguem se em nuvens pequenas
Dando se a todos a brindarem ...
Rosas brancas aveludadas são curiosas ... amigáveis
Cheiram a essências de presépio ... a ramos de namorados
Viajam por estranhezas e auroras
Estreiam se nas clarezas das manhãs rubras e acinzentadas ...
Rosas magnéticas roçando o pecado
Derrames de alegrias a se soletrarem
Vestem os peitos nus dos miseráveis
Adoçam as bocas gostosas das meninas desejadas
Adornam os vestidos das senhoras empertigadas
Reflectem se nos perfumes das donzelas sonhadas
Andam de mão em mão até ao quarto pressagiado...
Cada beijo é uma rosa ... uma paisagem idolatrado
Um reflexo genuíno dos desejos escondidos... abafados...
Crescem em montes em colinas ... em delírios nos prados
E nas manhãs leves ... estonteantes dos cheiro das alvoradas
Se abrem doces e singelas a se darem a descobrir ... a se contemplarem ...
E em amores eternos se pranteia a nobre gente sobre elas a se estrearem
Em ânsias e desejos de se terem nos outros proclamados
Mas a rosa não fala nem diz insanidades ...
Só escuta e retém as doces palavras em purezas e estéticas desenhadas
Abrindo se em murmúrios brandos que só entendem os amados...
E por isso ... nas auroras puras sobre os céus estrelados
Progridam rodando amigas por dentro de meu sono
Me cercando ... amigas ... perfumadas...
É a ambição divina que me as manda
Para nos nevoeiros dos dias me ter sempre nelas abrigada !



Bem venturada quem as tiver sempre a seu lado!

0 Comments:

Post a Comment

<< Home