páginas brancas

Sunday, July 19, 2009

Vou te falar amor daquele lume
Daquele que foi nosso por dias
Do fumo que ardeu sózinho
E do fogo que que se foi ... lento ... desmonerando ... partido...
Vou de falar amor daqueles brancos teares
Daquelas fortes espigas que se quebravam sem contestar...
Foram se as rendas a te amarem no leito morninho
Foram as estrelas as primeiras a soluçarem meiguinhas
A hora dobrava ... cega ... e os corpos a se cobrirem
Era o tecido da madrugada estendendo se sózinho
Era ... na tela colorida os tintos degenerando
A saudade prima ... um feitiço embrulhando!
Já se extinguia o negro na rua desabitada
E no ermo esguio de nossa morada
Nas alturas aéreas de nosso ilustre romance
Firmaram se nos céus adiante
Milagres coesos...estruturas flagelantes
Achegou se ... acorreu de rompante o Magnânimo...o Magnifico!

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