páginas brancas

Wednesday, September 23, 2009

Cheiraram lhe a cara em doçuras
Viram lhe os cheiros a framboeasa
E por anos oscultaram o caração
Escutaram lhe a canção
Baladas de outros tempos
Compassos compridos ... adormecendo...
Motetes grandiosos amanhecendo ...
A certo donzel há muito ausente...
Agitavam se nela harmonias desconcertantes
Eram assim nela as trovoadas pequenas em preces e demandas
Silenciosas em suspirações trovantes ...
E nos abalos de seu coração quente
Que por décadas se tinha adormecido em pasmos pequenos
Prostrou se em silencios uma inquietação levinha...assim...adormecendo....
Eram pássaros a sua companhia...singelezas aérias...delicadezas
E do céu lhe traziam árias...cançonetas de outros tempos
Texturas densas onde se espreguiçava em espirais pequenas
Entrançando se depois em rolos ... em vagas erenas
Partia se em demandas e agravos ascendentes na busca do amigo pequeno
A menina ... a donzela que envelhecera na busca de um seu amor portento

E isto é só para vos dizer que há gente com muita paciemcia
Então não é que um dia se achegou a ela num rolar de mar
Em prolongamento de um grito a seu nome
O amor dela que se tinha há muito baldado por outros assentos ...

E por dentro da malha consistente de tão farto alento
Ecoam até hoje os enamorados nas goelas dos ventos...

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