páginas brancas

Wednesday, May 19, 2010

Em funduras ínfimas
Ouvi sons proeminentes malignidades
Persiguições tenebrosas
Açoitando vidas derrubando verdades

Delícias… os olhos a se fecharem
A rebolarem por fora das amotinações…

Porque há tempos e lugares nestes mundos
Onde se não pode poisar um corpo
Onde se não pode encostar num piscar
Um olhar um friso rendilhado
Em sublimações solenes
Em próspera identidade

Para quem se aprazear no sonho
Para quem conseguir escavar buracos
E na escuridão trilhar caminhos ás cegas
Apalpando só no seu íntimo a razão e a verdade
Acudam me… soltem se então esses
Na benignidade do meu ardor
Em movimentações dóceis e ternas
Em suavidades e consolos balsâmicos
Em condescendências benevolentes
Acorrendo inocentes e honestos
A repormos na ordem celeste
A regra segura do Bom Pastor!

E porque nem toda a gente sente
E nem toda a gente age
No exacto momento da inspiração
Numa brisa numa aragem perfumada
Elejam já dentre de vós a insígnia inspiração!


Venham pois para esses os silêncios
Bolhas grandes recheados de puro branco
Onde se possam desenhar as curvas
Desmarrando o tempo que se colou por fora da razão


Que nos fogem que escapulem
Do celeste tinto onde em branduras
Me vou deitar a sonhar

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