páginas brancas

Monday, May 10, 2010

Vou vos falar da ilusão
Desse espectro malfadado
Dessa unha caprídea e em bico
Farejando a nossa ambição!

Não se iludam os fracos
Os bons na acção
Porque nesse vínculo
Na dobra dessa curva
Acoita se o traficante desleal
Esboçando e engenhando a traição!

Inclina se a gente num arfar ambíguo
A pestenejar sorridente e contente
Numa ideia elevada em honesta vinculação
Mas não se lembra nunca a gente
De dar voltas e nas avessas ver bem a questão
Porque é no contrário e no adverso
Que se esconde a segunda ...a numerável oposição!

E sempre em escutas maquiavélicas
Com olhares pérfidos e fascínios malévolos
De quem não se tem oportuno na resolução
Há os que a não sentem a eles se encostarse
Arremeçando o punhal no desfecho de sua alucinação!

E quem a não souber vislumbrar
Quem a não tiver em apreciação
Sentir se á embetante e desordenado
No sentido inóspido da questão!
Fujam minha gente
Arredai vos desse trilho horrendo
Não tendeis caprichos não tendeis cismas
Fora da austera e apertada razão!

Quisera o destino
Que nesta esfera
Um dia se ajuntaram
Todos os homens e mulheres boas
Rezando orando de dentro de seus corações!

Na cabeça mora a lei
No peito a sua acção!

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