páginas brancas

Wednesday, April 14, 2010

Depure se nobre e distinta
A saudade que trago do meu amor
Em deslizes e flutuações púrpuras
A chegarem se no peito de Redemptor!
Vem Amor vem no plissado da minha saia
Na brancura das minhas mãos
No encaixe doloroso da vontade
Pois que me esmero terna e serena
Na convocação de um teu chamado
Na amorança pré-desditanada
Cripitam lavaredas ouço passos
São vontades velhas ... amabilidades ...
Afeições... perfumes excelsos
Acorrendo a meu lado !

Dorme amor...dorme o teu bocado
Nesta fatia de mim ... um pouco debilitada!

E assim se consolaram duas almas gémeas
Que há muito se haviam uma da outra deturnadas
Reza a história que houvera ainda rimadores sentimentais
A cantarem lhes os feitos... extremidades ausentas
Na história dilecta dos mortais!
Muito se averiguou nos restos testamentários
Nas delineações artísticas das ternuras avistadas
Só os talentosos os prodigiosos e os eleitos
Um dia com eles se haveriam de encontrar !

Nunca se vira na terra
Neste céu primeiro
Tais regalos...tais doçuras
Nos olhos a brilharem!

0 Comments:

Post a Comment

<< Home