páginas brancas

Monday, May 03, 2010

Sou uma visão antiga
De quem um dia me esboçou
Uma imagem santífica de quem me idolatrou
Depois...depois inscreveu se me em mim
Um desígnio estóico e austere
O de tocar e cantar para ti!
Pois que a cascata das minhas notas
O rebolar do meu canto
O trilhar da minha prosa
Não era denunciado aqui
Afunilava se em canudinhos amplos
Que poisavam ágeis nos astros de luz
E arrastavam se lentos
Levando me em pequenos balanços
Desfiando no escuro da noite
Na alvura do dia
Lascas de diamantes
Por terras onde os homens
Se haveriam de se afadigarem um dia...

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