páginas brancas

Monday, May 03, 2010

Cai me o sono nos olhos na testa
São os beijos teus Amor
Que me chegam frescos da tua terra!

Afadigam me os sentidos
Na saudade jubilosa de uma tua festa
São os teus olhos Amor cansados do ardor
De me procurares assim por estas serras

Caiem lágrimas águas mornas nos meus lábios
São os teus beijos Amor
Que trago com mil cuidados

Trovejam os céus
Rompem se as montanhas
Racham se caminhos
Demoras te nos tempos
Em achaques e rezas divinas

Mas se as tuas preces
Não fossem de todo agarradinhas ás minhas
Se se não entrelaçassem a idênticos cheiros e santos sacrifícios
Resgatando antigas parávolas e sábias adivinhas
Perder se ia o nosso auster chamado a nossa vontade divina
De nos termos assim enxailádos... mansos... profícuos e amigos
Por todo o sempre por toda a eternidade tolhida!

E fora este o eco ... o gemido e o grito ouvido
Que numa idade pequenina e em antiga profecia
Se anunciavam já em doçuras e requintes
Dois inocentes que há muito se haviam um ao outro prometido!

Bem haja áqueles que no deambulas de suas vidas
Se não perdem em buscas vãs
E se nunca acharam perdidos!

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