páginas brancas

Sunday, June 20, 2010

Toca a tua flauta amor
Que a corda do meu peito
Numa vibração repentina
Adoça me a boca enriquece me o beijo!

No sombreado do teu traje
Mora uma oliveira madura
Leque chapéu toucado largo tingido
São os montes dos céus
Onde te vi um dia a sorrir!

Deito me no teu sorriso
E no teu lábio levito
Tu... vem te aconchegar ao meu seio
Junto á minha pele ás minhas doçuras escondidos!

E ouviam se assim ums cantares
Umas melodias súbitas
Num qualquer recanto do Mundo
E que todos ouviam com respeito e ternura!

Era um canto um orar divino
De coisas há muito por cá banidas
E quando acudia a hora verdadeira
Se ajoalhava a mulherada toda
E mais as suas criancinhas
Pelos campos e searas adentro
Onde se silenciavam todos
Na das escuta das inclítas biografias !

Tesoiros arcas cheinhas
E quando caiam os sons na terra
Todas as sementes logo se erguiam!

E por isso se reza ainda aos Santos
Ao Menino e á Menina das tais prodígios magias
Pois que o Amor só pode dar tanto
Como as estrelas do céu e ás do paraíso!

-Chant d'amour...-

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