páginas brancas

Wednesday, June 09, 2010

Vede todas as noites amor
As estrelas a rondarem vizinhas
Em arcos e abrigos
As minhas terras os meus amigos
Pois que que nestes passeios
Nestas rodas sublimes
Mora uma fada
Uma história
Uma adivinha!

Crava os teus olhos há muito perdidos
Nestas nublosas nestas coisas minhas
Nestes meus seios redondos quentes e firmes
Nestas vegetações tenras e macias
E no preâmbulo dos teus sonos
Em viagems previstas e nunca empreendidas
Vinde caminha te voluntário e irrepreensível
Para estes lados que são também as luas minhas

E não é que foi mesmo verdade?

Assim se tivera a coisa logo entendida
Por quem cá de baixo ouvira a seu Bem
Num padrão melódico e rítmico
Os cantares e apelos que só ele entendia !

Foi num silêncio numa paragem de ares
Onde se foi o Alado a encontrar a sua Excellentíssima!

-Quand elle marche on dirait...-

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