A tristeza tem buracos
Poços de ar horrendos
Correntes amarras gelatinosas
Curva escorregadias
Onde se perdem as gentes
Os espíritos delicados
Ai a tristeza tem forros enrugados
Desconsolos destemidos
E quem numa distracção bondosa
Cair nela ás travessase e ás ceguinhas
Que se cale mudo e bem caladinho
Que arraste os seus olhos molhados e enternecidos
Pelas vestes imaculadas e fresquinhas
Das montanhas e colinas das terras circonvizinhas
E num esforço arrojado e aparatoso
Solte se das funduras dessas terras movediças
Bramindo um canto um hino sustenido
E num abrir de asas num rugido dos mortais desconhecido
Arqueje se num urro enfurecido
Albarroando o diabo o Malífico!
Façam... façam isso
E quando virem essa fundura
Essa fossa dilatada e escorregadia
Soltem se pelos ares leves e ligeirinhos
Varrendo os ares com as vestes enobrecidas
E ide em procissões e cortesias
A pedir ao Benfeitor e ao Altíssimo
As benções que por cá nos são proibidas!
Ide ide irmãos por estes céus acima!
Poços de ar horrendos
Correntes amarras gelatinosas
Curva escorregadias
Onde se perdem as gentes
Os espíritos delicados
Ai a tristeza tem forros enrugados
Desconsolos destemidos
E quem numa distracção bondosa
Cair nela ás travessase e ás ceguinhas
Que se cale mudo e bem caladinho
Que arraste os seus olhos molhados e enternecidos
Pelas vestes imaculadas e fresquinhas
Das montanhas e colinas das terras circonvizinhas
E num esforço arrojado e aparatoso
Solte se das funduras dessas terras movediças
Bramindo um canto um hino sustenido
E num abrir de asas num rugido dos mortais desconhecido
Arqueje se num urro enfurecido
Albarroando o diabo o Malífico!
Façam... façam isso
E quando virem essa fundura
Essa fossa dilatada e escorregadia
Soltem se pelos ares leves e ligeirinhos
Varrendo os ares com as vestes enobrecidas
E ide em procissões e cortesias
A pedir ao Benfeitor e ao Altíssimo
As benções que por cá nos são proibidas!
Ide ide irmãos por estes céus acima!
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