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Tuesday, June 01, 2010

Na solidão
No vazio
Na ausência absoluta de substância
Desformalizo me
Volto ao céu
Volto á terra
Ao vento que me desarreia
Sou semente descolorada
Flutuação desmesurada
Espectro inconsistente

E a seguir...
Depois não mais existo
Sou vibração onda de mar relampago aéreo
Suspiro aceleração riso tragédia!

Quem me quiser perseguir
Não o poderá nunca fazer
Pois que não deixo cheiro nem rasto

De mim ... só se pode ter uma ideia!

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