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Wednesday, April 19, 2006

Perguntei ao tempo
Se ele nunca se lembrara de parar
Que há gente correndo atrás dele
Obrigando os a não parar...
O tanto que há para ver...
O tanto que há para olhar!

Perguntei ao tempo
Qual a sua altura
Qual a sua idade
E...quando está calor...
Em que mar
Se vai refrescar?

Perguntei ao tempo
Se me poderia dar a mão
Que, para o tanto
Que quero fazer...
Preciso de um empurrão

Oh! tempo mansinho
Vento glutão
Vede a correria que por aqui anda
Tanta agitação...

Desses olhos que tendes
Que nos chegue o perdão
Da gente que por aqui anda
Tão cheia de ostentação

Oh! tempo manso...amoroso...
Cobri me com o teu manto sagrado
Dai me o elixir do amor
Par eu amar a teu lado

Que tudo o que por mim passa
Pasmada me possa encontrar...
E do arco íris...teu fato
Empresta me as cores
E essas rosas...que trazeis contigo
Primavera...flor...
Dai mas...


Para as ofertar ao meu amor...


Nas colinas verdejantes
Prometidas a Abraão...

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